Regeneração

A regeneração entre o livre cambismo e o Proteccionismo (1851-1880)
A regeneração consiste num movimento politica e social, cujo objectivo é conciliar os diversos partidos do liberalismo e harmonizar os interesses da alta burguesia bem como os das camadas rurais e da pequena e média burguesia.
Então, procedeu-se á revisão da carta constitucional (eleições directas para a câmara dos deputados) e assegurou-se o rotativismo partidário (alternância de quem assume o poder politico), promoveu reformas económicas capazes de lançar o país no progresso económico.
É por todos estes factores que Manuel Cabral reconheceu a regeneração como o “nome português do capitalismo”.
O desenvolvimento de infra-estruturas: transportes e meios de comunicação
A regeneração dedicou-se ao desenvolvimento dos transportes e meios de comunicação. Esta política designa-se por fontismo, em virtude do seu dinamizador se chamar António Fontes de Melo, um engenheiro chamada para chefiar o ministério das obras públicas, o comércio e a Indústria.
O primeiro grande investimento foi a construção ferroviária; a rede de estradas expandiu-se, Isto no mandato de Fontes Pereira de Melo. A este coube também o mérito de implementar a revolução ferroviária. A primeira via-férrea foi inaugurada pelo rei D. Pedro V, em 28 de Outubro de 1856, que ligava Lisboa ao carregado e mais tarde a fronteira no Baixo Alentejo á Vila Nova de Gaia, posteriormente o comboio já chegava ao Minho, á Beira Alta, Trás-os-Montes, Beira-Baixa. No fim do século, todo o país ficou ligado pela rede ferroviária. Tudo isto não seria possível sem a construção de pontes.
Também os transportes e as comunicações tiveram um avanço significativo devido á:
Construção de pontes;
Instalação do telégrafo e do telefone.
O porto de Lisboa foi ampliado na década de 80 e, no mesmo ano, deu-se inicio a construção do porto de artificie de Leixões.
Na segunda metade do século XIX, foi a vez dos correios, onde surgiram os primeiros selos