A Regência francesa caracteriza-se pelo período de transição entre dois grandes estilos; o Barroco representado pelo rei Luís XIV e o Rococó que tem como representante o rei Luís XV, nesse período transitório entre esses dois monarcas a França teve como Regente o duque Felipe D´Orleans. Na Regência francesa funde-se a solenidade do Barroco com sua suntuosidade e majestade e a leveza do Rococó já é demonstrada com a graciosidade e a liberdade das linhas. Época em que a arte ganha maior expressão, pois estava livre do controle e da disciplina como fazer um site real e longe desse controle as linhas tornam-se mais delicadas, mais reduzidas em suas proporções adaptando-se aos espaços menores e aos pensamentos da época. Já antes da morte do Rei Sol é notável uma mudança nos estilos onde a pompa já não era demasiada e havia uma maior alegria nas artes, época em que a situação francesa foi ficando mais difícil e os espaços diminuindo seus tamanhos, ficando menores e mais íntimos. Existiu uma união tão grande entre esses dois estilos no período da Regência que é difícil fazer uma divisão exata. Os móveis diferem-se do estilo anterior, a riqueza já não é tão pesada, os móveis perdem um pouco da austeridade, os motivos são mais leves, as entalhaçoes em baixo relevo. É exemplo de uma maior leveza, as pernas das cadeiras que ficam ligeiramente curvas e as cadeiras nesse período ganharam um espaldar mais baixo, com formas mais leves que se adaptam melhor ao corpo, os braços com estofo, recuam em relação como fazer um site às pernas da frente, porém ainda há o domínio da simetria nas linhas, essa maior liberdade é um desejo que desponta em todo o século XVIII com uma mudança social e mental. Muitas vezes as mesas e as escrivaninhas terminam em “pé de cabra”, conhecidos também como cabriolet, que é uma das características deste período, detalhes como a Espagnolete (cabeça de mulher sorridente em bronze) juntamente com as curvas livres.