A redução de riscos e a prevenção de acidentes decorrente da implementação de um Programa de Ergonomia numa empresa.
Pesquisa da HFES (Human Factors and Ergonomics Society) mostra que a aplicação dos conceitos de ergonomia dentro das empresas reduz em mais de 70% o índice de doenças e acidentes de trabalho – isto em empresas americanas que aplicam o conceito.
Dados da Previdência Social brasileira, porém, mostram que nos últimos 20 anos mais de 80 mil trabalhadores morreram em acidentes do trabalho, ou 12 mortes por dia, o que coloca o Brasil em dois rankings indigestos: 15º país com maior número de acidentes do trabalho do mundo e 4º em número de óbitos de trabalhadores. É de consenso geral que más condições dos fatores ambientais e da organização do trabalho contribuem para o desenvolvimento de Distúrbios Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho e/ou Lesões por Esforço Repetitivo. Assim, é lógico pensar que os princípios ergonômicos são amplamente utilizáveis e necessários para a prevenção desse distúrbio. Vale salientar que não é apenas a implantação de uma ergonomia de concepção do posto de trabalho ou de uma ergonomia de correção, mas acima de tudo, de uma ergonomia de conscientização, onde o trabalhador aprenda a portar-se de forma segura diante da situação de trabalho, sabendo quais delas colocarão em risco sua saúde e segurança, bem como os procedimentos a serem realizados para eliminar ou minimizar esses riscos. Para Vitta; Bertaglia e Padovani (2008) a melhor maneira de diminuir e/ ou evitar riscos ergonômicos é através de medidas simples como a adaptação dos postos de trabalho e das tarefas realizadas e a educação dos trabalhadores para posicionamentos mais funcionais e menos agressivos. Essas adaptações visam não somente