a rede social
por Jeffrey Tucker, sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
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Quem são os heróis capitalistas e populares da nossa época? A Rede Social é um filme que celebra um dos grandes: Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. A princípio, pode parecer uma história enfadonha, impossível de ser transformada em filme interessante: como o Facebook veio a existir e cresceu, enfrentando vários processos judiciários no caminho e se tornando o gigante que é hoje.
Com efeito, o filme não apenas é extremamente empolgante e formidável em seus próprios termos, como também é provavelmente o melhor filme sobre a livre iniciativa já feito em nossa época. Ele entende de maneira absolutamente correta como é o empreendedorismo no mundo real. Ele lida brilhantemente com todas as questões importantes do tema, desde a motivação por trás da transformação de uma ideia em um novo produto (não se trata necessariamente de ganhar dinheiro) até a impossibilidade de se decompor ideias e dividi-las em unidades de propriedade individual. Alega-se que o filme mistura fato e ficção, mas isso não altera em nada as muitas lições que ele oferece, bem como o tema geral abordado.
O filme surge no momento certo. O Facebook tem sido vítima de uma campanha crescentemente injuriosa feita pela intelligentsia. Alega-se que a rede social viola a privacidade, estimula o egoísmo desvairado, destrói vidas ao incitar as pessoas a fazer com que elas deem muitas informações pessoais, destrói casamentos, leva jovens a cometer suicídio, faz com que as pessoas desperdicem uma vasta quantidade de tempo, o qual supostamente deveria ser gasto ao ar livre, arruína a cultura ao digitalizar a comunicação em detrimento da interação cara a cara, e devasta a linguagem ao simplificar o termo "amigo".
Tais são os supostos crimes do Facebook. Se você acha que o website é culpado disso tudo, há uma