A reconquista
Houve resistência em várias partes da Península e os muçulmanos não conseguiram ocupar o norte, onde resistiram bravamente muitos refugiados; aí surgiria Pelágio (ou Pelaio) que se pôs à frente dos refugiados, iniciando imediatamente um movimento para reconquistar o território perdido, houve retrocessos, como em Portugal que quase terminou sua Reconquista em 1187, mas o sul foi invadido pelos Almóadas do Norte da Africa ou no século X devido as constantes Razias Islâmicas e entre outros, a desunião ibérica favoreceu bastante os muçulmanos.
Os Reinos Ibéricos eram monarquias feudais, era eficiente para combater incursões muçulmanas e razias mas dificultava o processo de Reconquista devido a desunião e as guerras feudais. A ocupação das terras conquistadas fazia-se com um cerimonial: cum cornu et albende de rege, isto é, com o toque das trombetas e o estandarte desfraldado.
A ideia de guerra santa, pela cruz cristã, só veio a surgir na época das Cruzadas (1096) e já em 1085, os Reinos Ibéricos já haviam reconquistado mais da metade da Península Ibérica. A reconquista de todo o território peninsular durou cerca de sete séculos, só ficando concluída em 1492 com a tomada do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos.
Em Portugal, a reconquista terminou antes com a conquista definitiva da cidade de Faro pelas forças de D. Afonso III, em 1249, o extremo sul do país estava completamente despovoado, a população se encontrava no centro-norte até o sul de Évora e Santiago do Cacém, o Algarve foi repovoado na segunda metade do século XIII.
Por volta do ano 711 toda a península Ibérica seria invadida por hordas Berberes, comandadas por Tarik ibn-Ziyad, obrigando os Visigodos a