A reconquista cristã e o território português
A partir das Astúrias, conquistada em 718 e sobre a chefia de Pelágio, os Cristãos reconquistaram o Norte da Península Ibérica criando o Reino de Castela, de Leão, de Catalunha, de Navarra e de Aragão. Com este processo estagnado, devido á derrota cristã na batalha de Zalaca, em 1086, altura em que Afonso VI terá pedido ajuda aos Francos, que também acabou por possuir o auxilio dos cruzados, que em 1095-96, iniciaram uma cruzada na Península Ibérica.
Foi também nesta altura, que D. Afonso VI, concedeu também o Condado Portucalense e a mão da sua filha D. Teresa, ao conde D. Henrique, um cavaleiro Francês, que provou o seu valor na batalha da reconquista.
Essa união originou Afonso Henriques, que quando mais velho estava contra a vontade da sua mãe, de se aliar á nobreza galega, e devido a isso disputou contra, a mesma, na batalha de S. Mamede, em 1128, na qual venceu, e assumiu o poder de dirigir o Condado Portucalense.
A partir dai, iniciou um processo de Reconquista, e de independência, do território a seu encargo perante os Reinos de Aragão e Castela.
Passando, então a possuir título de Rei, após a Batalha de Ourique em 1139 bem como a Independência de Portugal, no Tratado de Zamora em 1143, reconhecidos pelo rei Castelhano D. Afonso VII, e mais tarde pelo Papa Alexandre II com a Bula Manifestis Probatum. Após a sua morte em 1185, o Reino de Portugal já possuía fronteiras no Alentejo, contudo a sua morte deu oportunidade aos Mouros de recuperarem parte do seu território até ao Alentejo, tornando se definitivo, a conquista do Algarve em 1249, no reinado de D. Afonso III.
No entanto, as guerras com a Espanha só terminaram em 1297, no Reinado de D. Dinis, com a assinatura do Tratado de Alcanises.
A Reconquista total da Península