A reapropriação do cristianismo (pág. 473-477)
Departamento de História
Cadeira: História da África
Jadson Tavares dos Santos Junior
A reapropriação do cristianismo (pág. 473-477) Nesse trecho do livro África negra: história e civilizações, o argumento central é abordagem de como o reino do Kongo “aderiu” ao cristianismo. Ele mostra que boa parte da população não aceitava a religião estrangeira, e tinha ainda alguns que sequer viam como uma religião e sim como um conjunto de crenças estranhas ligadas aos brancos. Já outros aviam como uma religião diferente da dos kongo, e que podiam lhes oferecer uma força extra. Dessa maneira, muitos aceitavam o cristianismo na esperança de que receber benefícios como chuvas e curas para suas enfermidades, porem mesmo se convertendo sempre era mantido laços com as crenças antigas. As fontes utilizadas por M’Bokolo são os relatos de vários missionários e viajantes que conheceram o Reino do Kongo naquele momento e estudiosos desse assunto, como o Pe. Cavazzi e sua Descrição dos três reinos de Congo, Matamba e Angola (1687); o Pe. Laurent de Lucques; O historiador e antropologista Jan Vansina; Pe. Pero Tavares; o Pe. Bernardo de Gallo (Le Congo et la secte des Antoniens. Restauration du royaume sous Pedro IV et la saint Antoine congolaise 1694-1718); E o Abade Proyart. A perspectiva historiográfica utilizado por M´Bokolo tem características do Pan-africanismo, de uma historiografia africana recente que vem crescendo bastante. O contexto histórico no qual o tema está inserido é no período bastante intensivo o tráfico negreiro, nos séculos XVII-XVIII. Guerras eram iniciadas apenas para a produção de escravos, que seriam vendidos aos europeus, e varias doenças e secas atingiam algumas regiões do Reino do Kongo. Os europeus tentavam firmar acordos de trocas de produtos por escravos. É desse período que o autor vai tratar.
Referências bibliográficas
M’Bokolo, Elikia. África negra: história e