A Rea De Medicina Reprodutiva Se Desenvolveu
Uma área até então pouco conhecida como a genética, passou a ser estudada não só com objetivos de conhecimento do funcionamento reprodutivo mas também no aspecto do conhecimento do mapa genético humano (genoma), e de outras espécies.
Podemos dividir os avanços genéticos da área reprodutiva em: a) Produção de Medicamentos; b) Infertilidade Masculina; c) Diagnóstico Genético, Evolução e Implantação Embrionária; e d) Detecção de Distúrbios Genéticos na Gravidez.
A engenharia genética é aplicada na produção de medicações, através da tecnologia recombinante. O DNA das células que produzem um hormônio reprodutivo, é retirado e implantado em células de ovário de ratas chinesas. Essas células, por sua vez, passam a produzir o mesmo hormônio com as mesmas características físico-químicas do hormônio humano.
Na área de infertilidade masculina, descobriu-se que a ausência de uma mínima parte do DNA do cromossomo “Y” que determina o sexo masculino, é determinante para alguns casos de diminuição ou ausência da produção de espermatozoides. Essa alteração genética é “programada” para acontecer depois da idade adulta, em geral e leva a falência testicular com diminuição progressiva, até a total parada da produção espermática. A essa ausência de uma parte do cromossomo é dado o nome de micro deleção. Inicialmente, como causa a ausência de espermatozoides (azoospermia), passou a ser chamado de fator de azoospermia (AZF em Inglês). Mais tarde foram descobertos três subtipos de micro deleção cada um responsável por um tipo de distúrbio testicular.
Uma das técnicas desenvolvidas na medicina reprodutiva é o Diagnóstico Genético Pré-Implantação (PGD). Nessa técnica, uma das células do embrião, gerado em laboratório através da técnica de Fertilização In Vitro, é retirada e levada ao laboratório de