A química no cotidiano
Não são questões propriamente do cotidiano; situam-se entre o sensacional, o fantástico e o superinteressante. Aqueles que trazem esse tipo de questões querem respostas simples e imediatas, o seu interesse é fugaz, sendo difícil estabelecer relações mais profundas entre esse fato isolado e outros conhecimentos.
Diante dessa situação, a postura dos professores se divide; a imensa maioria a ignora, mas há escolas que utilizam pedagogias que trabalham em cima do interesse dos alunos, procurando aproximar o assunto levantado com aquilo que se pretende ensinar na escola. Para outros, trabalhar com o cotidiano é buscar ilustrações para determinados assuntos e desenvolvê-los em sala de aula.
Essa postura não é ensinar usando o cotidiano; são os exemplos e contra exemplos práticos que fazem a ligação entre aula e fatos do dia-a-dia. Isso ocorre quando se exemplifica metais com transistores; ésteres com aromatizantes; ácido clorídrico com gastrite; emulsões coloidais com maionese etc. Essa postura é apenas citar, não sendo estabelecidas relações mais amplas do conhecimento científico e o cotidiano do aluno. Apenas citar que os ésteres são aromatizantes e não ensinar que essas substâncias são sensíveis ao nariz, além de estarem presentes naqueles perfumes usados na casa dos alunos é não relacionar o conhecimento científico com cotidiano.
Uma proposta de trabalho com o cotidiano ligado ao conhecimento químico deve considerar a relação do aluno com a sociedade, somente assim deve-se estabelecer mecanismos de