O movimento das moléculas nos líquidos O movimento das moléculas nos líquidos depende das interações intermoleculares e podem ser investigados por vários métodos tais como, as medições dos tempos na ressonância magnética nuclear, espalhamento inelástico de nêutrons e medições de viscosidade. A viscosidade do liquido influência no movimento das moléculas, pois para que se desloque é necessária certa energia mínima, logo ela diminui acentuadamente com a elevação da temperatura. Isto quer dizer que se a viscosidade for alta a mobilidade das partículas é lenta ou vice versa. Por dependerem das interações intermoleculares é que para se compreender mais profundamente esse movimento, devemos estudar o movimento dos íons em solução deslocando-os através de um solvente pela aplicação de uma diferença de potencial. Para fazer esse estudo, a medida fundamental é a resistência elétrica da solução. A resistência elétrica é o inverso da condutância e se relaciona com a condutividade, a área e o comprimento, sendo que diminui com seu comprimento e aumenta com a área. A condutividade depende do número de íons presente na solução por isso varia com a concentração. Essa interação indica que há duas classes de eletrólitos; o eletrólito forte que depende pouco da concentração e o fraco que tem uma condutividade normal. Essa classificação depende do solvente e também do soluto. Os eletrólitos fortes são substâncias totalmente ionizadas em solução e em virtude disso a concentração dos íons é proporcional á concentração do eletrólito forte. Os eletrólitos fortes variam linearmente com a raiz quadrada da concentração. Os eletrólitos fracos não estão totalmente ionizados. As dependências acentuadas entre a concentração e a condutividade, que depende do número de íons em solução, provem do deslocamento do equilíbrio de dissociação. A mobilidade dos íons apesar de se movimentarem aleatoriamente pode-se