A questão da Sustentabilidade (discutida)
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A questão dá “sustentabilidade” constitui hoje uma posição de prioridade diante dos olhos da indústria, certamente não por altruísmo, pensar assim seria, no mínimo, ingenuidade. Não há dúvida que o levantamento da urgência de se prestar atenção aos impactos da indústria ao meio ambiente e toda a repercussão disso na vida das pessoas seja oriunda do meio acadêmico, porém como tal pensamento chegou à indústria? Especulativamente, podemos arriscar que tal questão tenha sido colocada em pauta em tratados internacionais como, por exemplo, o tratado de Kyoto. Diante de um tratado de tamanha magnitude, mesmo os países que não assinaram ou participaram teriam passado a prestar atenção na sustentabilidade, e esta teria passado a ser uma diretriz cobrada a todos e por todos. Com este cenário político montado, é evidente que os governos tenham passado a cobrar das indústrias as atitudes necessárias, seja por meio de incentivos, seja por sanções legais. A Indústria, em um cenário de economia global de consumo, com uma demanda de produção cada vez maior, um mercado crescente e competição cada vez mais selvagem, agora teria de lidar com restrições e novas diretrizes impostas pelas políticas de sustentabilidade. O que fazer? É aí que entra a Engenharia de Produção. Nesse cenário caótico para a indústria, a única medida possível é recorrer à tecnologia, e, precisamente neste caso, à tecnologia de produção. Nesse sentido o Engenheiro de Produção serviria como um elo entre os objetivos da empresa e os interesses do Estado e da Sociedade como um todo. De fato, a busca por sistemas de produção mais inteligentes e limpos deve ser encarada não apenas como um objetivo da Engenharia de Produção, mas até como sua responsabilidade. Este é o dever do Engenheiro de Produção com a sociedade, sendo ele um representante, aplicador, dos conhecimentos científicos na área. Porém, na prática o que se vê por parte das industrias em relação ao caso é mais uma oportunidade de