A queda da Influência Norte Americana
A partir de 2010, com o crescimento das economias emergentes e do fortalecimento da moeda chinesa, a influência econômica e política dos EUA no mundo começou a ser questionada. Porém, a manutenção da centralidade do dólar, do poderio militar e a força da indústria cultural norte-americana tem frustrado a opinião dos cientistas políticos que se apressaram a profetizar a rápida queda do império de Tio Sam.
No cenário geopolítico, percebemos o aprofundamento da crescente influência de grupos privados em diferentes países, comprometendo a força do Estado e pondo em risco a soberania das nações. A tendência geopolítica pós-crise 2008-2012 seria o fortalecimento de setores ultraliberais conservadores.
Para alguns estudiosos acadêmicos brasileiros, a queda do império norte-americano teria seu inicio ainda nos anos 1970, com perdas, ganhos e processo de recuperação, porém, nos dias atuais, a base industrial dos EUA se demonstrou antiga, forçando o governo de Obama a investir mais em tecnologia e em parcerias com economias asiáticas e sul-americanas. Apesar do momento de crise global, 20% da economia mundial ainda era representada pela economia norte-americana.
Na história do século XX, um dos momentos auge dos EUA ocorreu durante o governo de Dwight Eisenhower, entre 1953 e 1961, nesse período o país derrubou governos, invadiu países e se colocou como única superpotência do mundo, ainda nos tempos da Guerra-Fria.
A economia americana, apesar do crescimento do PIB chinês nos anos 2000, manteve-se como a primeira economia do mundo, mas começou a demonstrar nível de incapacidade perante seus credores internacionais, passando por rebaixamento