A pós-industrialização e a decorrência das doenças ocupacionais

A PÓS-INDUSTRIALIZAÇÃO E A DECORRÊNCIA DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS

Osias Daniel Volanski
Joice Russi
Professora-Alexandra Danuza Bertold
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Publicidade e Propaganda (PEP15) – Psicologia Organizacional
26/05/2010

RESUMO

A produção desenfreada e a super-valorização do capital, submeteu o homem atual à condição de agente quase que exclusivo voltado ao trabalho. Consequentemente tornou-se praticamente obcecado pelo capital e alienado ao convívio social, outrora valorizado no pré industrialismo. As doenças ocupacionais tem sido bastante discutida e tem se tornado cada vez mais rotineira no homem capitalista.

Palavras-chave: Doenças ocupacionais. Industrialização. Insalubridade.

1 INTRODUÇÃO

“O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a melhor, se for livre; a pior, se for escravo”. A frase do jornalista e filósofo francês Émile-Auguste Chartier, remete ao homem dos dias atuais, que vem se tornando, inconscientemente, escravo de um sistema que é determinado pela sociedade consumista na qual vive.
No passado, o trabalho agrícola onde a produção era destinada ao sustento da família e manter uma estrutura própria, refletia numa sociedade em que as pessoas eram mais livres e saudáveis, tanto mental quanto fisicamente.
Observava-se isso no relacionamento entre as comunidades. O homem era menos recluso devido ao fato de que a produção do campo, não submetinha-o ao cumprimento de metas e horários rígidos. Assim, dispunha de mais tempo para estar em ambiente familiar e comunitário.
Com o passar do tempo, os produtos que antes eram cultivados para sustento familiar e comunitário passou a ser objeto de troca. Com isso, emergiu a necessidade de produzir mais para lucrar mais e como consequência o trabalho foi assumindo uma dimensão maior na vida do homem, comprometendo grande parte do seu tempo ao trabalho e diminuindo a dedicação ao descanso