A psicologia
1.1 Satisfação e Motivação no Trabalho
Teoria das Necessidades de McClelland
Desenvolvida na década de 60 do séc. passado por David McClelland, a Teoria das Necessidades de McClelland é uma das muitas teorias que procuram explicar as motivações dos trabalhadores através da satisfação das suas necessidades. Nesta sua teoria, McClelland coloca em destaque aquilo a que chamou as necessidades adquiridas, isto é, as necessidades que as pessoas desenvolvem com a sua experiência ao longo da sua vida, à medida que interagem com os outros e com o seu ambiente. De entre estas, existem três que segundo McClelland assumem especial importância, nomeadamente:
. A necessidade de realização, que traduz o desejo da pessoa em atingir objetivos que representem desafios em fazer melhor e mais eficientemente;
. A necessidade de poder, isto é, o desejo de controlar, decidir e de influenciar ou ser responsável pelo desempenho dos outros;
. A necessidade de afiliação, que representa o desejo de manter relações pessoais estreitas e de amizade.
Segundo McClelland, apesar de em graus diferentes, todas as pessoas possuem estes três tipos de necessidades. Contudo, apenas uma delas prevalecerá e definirá a sua forma de atuação.
Teoria Bifatorial de Herzberg
Frederick Herzberg nasceu nos estado de Massachusetts, nos Estados Unidos em 1923. Foi consultor empresarial e professor até sua morte em janeiro do ano 2000. Como psicólogo do trabalho, suas ideias influenciaram muitas práticas de gestão de pessoas. Apenas para ilustrar sua importância na área dos recursos humanos, seu polêmico artigo “One more time: how do you motivate employees?” (Herzberg, 1968) é o recordista de reimpressões da Harvard Business Review. Apesar de também ter sido alvo de inúmeras críticas é impossível negar o conteúdo revolucionário do trabalho publicado em 1959, onde apresentou – em conjunto com os colegas Mausner e Snyderman – as bases da teoria que veio a ser