A psicologia social e uma nova concepção do homem para a psicologia
Do homem para a psicologia
Na Psicologia Social existem duas tendências, uma visa alterar e/ou criar atitudes, interferir nas relações grupais parar harmoniza-las e assim garantir a produtividade do grupo, a outra tendência procura conhecimentos que evitem novas catástrofes mundiais, seguindo tradições filosóficas europeias, com raízes na fenomenologia e buscando modelos científicos totalizantes. Na década de 60 a Psicologia Social recebeu criticas apontando uma crise do conhecimento psicossocial que não conseguia intervir nem explicar comportamentos sociais, criticada também como uma ciência ideológica. A Psicologia Social tem uma visão de que o homem só era compreendido como um homem “abstrato”. Psicólogos Brasileiros procuravam rumos para uma Psicologia Social que atendesse a realidade. Para superar a crise constataram a tradição biológica da Psicologia, considerando o individuo um organismo que interage no meio físico, sendo que os processos psicológicos são assumidos como causa, ou uma das causas que explicam seu comportamento, ou seja, para compreender o individuo bastaria conhecer o que ocorre dentro dele. O homem fala, pensa, aprende e ensina, transforma a natureza, este homem biológico não sobrevive por si e nem é uma espécie que se reproduz, pois seu organismo é uma infraestrutura, permitindo o desenvolvimento de uma superestrutura social. É indiscutível que o reforço aumenta a probabilidade da ocorrência do comportamento, assim como a punição extingue comportamentos. O ser humano traz sua condição histórica e social, sob o risco de termos uma visão ideológica de comportamento.
A ideologia nas ciências humanas
A psicanálise enfatiza a história do individuo, a sociologia recuperava, através do materialismo, caberia a Psicologia Social recuperar o individuo na intersecção de sua historia com a história de sua sociedade, sendo só este conhecimento para compreender o