A Psicologia Social Na Am Rica Latina
Povos colonizados pelos espanhóis e portugueses, além dos aventureiros anônimos vindos de toda a
Europa
Encontrar sujeitos puros nessa miscelânea cultural e racial tornou-se um objetivo difícil de ser atingido
Uma riqueza incalculável para o conhecimento científico da Psicologia Humana
O período de colonização foi antes uma época de espoliação de riquezas, sem consideração aos valores estéticos e éticos religiosos das culturas indígenas na América Latina
A procura de liberdade levou os países latino-americanos a declararem a sua independência, através de lutas, de acordos, de tratados – República e democracia eram temas de debates.
A realidade social e política caracterizou-se como anárquica, justificando golpes militares e ditaduras impostas pela força.
Nesse contexto surge a industrialização multinacional e a procura de mão de obra barata e o abandono da pequena agricultura, responsável pela alimentação do dia-a-dia de quase toda população.
Enfrentando todos estes problemas, com algumas variações, os psicólogos sociais de vários países da América Latina questionaram o significado do seu conhecimento na influência sobre a realidade social existente.
A convicção da possibilidade de atuar no sentido da transformação de um povo ignorante em uma comunidade capaz de tomar a direção de uma nova realidade sócio-política levou educadores como
Paulo Freire, a desenvolverem procedimentos instrumentais em seu sentido mais amplo: ler e escrever
Orlando Borda, na Colômbia, também procurava soluções para um trabalho científico de conhecimento e intervenção, para atuar em grupos sociais, visando o desenvolvimento de consciências individuais e grupais
Foram estes dois intelectuais que impulsionaram uma procura, por parte dos psicólogos, de novos caminhos para um conhecimento concreto da realidade social e de uma ação transformadora através da participação consciente da comunidade
A Educação Popular passa a ser o desafio dos