A psicologia em instituições educacionais
INTRODUÇÃO
A Psicologia enquanto ciência pode ser aplicada aos diversos campos das atividades humanas, visto que o psicólogo poderá trazer contribuições práticas e úteis para a área que está inserido. O PENSAMENTO PSICOLÓGICO NA EDUCAÇÃO
Com a transferência da corte para o Brasil, em 1808, surgiu uma preocupação com a educação e com o ensino, podemos dizer que foi a partir desse momento que foram criados os cursos superiores no país, embora tendo a finalidade quase de exclusiva a formação profissional, o ensino era quase exclusivo para os alunos do sexo masculino e sob o domínio da Igreja Católica, a exceção foi o Colégio Pedro II, pois era de caráter universitalista e enciclopédico. Na década de 30, em Niterói, foi fundada a primeira escola “normal” seguindo de muitas outras com curso de máximo dois anos e sem garantia de formação profissional. Já em 1880 em São Paulo, o curso passou para três anos de duração, em 1890 no Rio de Janeiro foi criado o “Pedagoguim” como centro de pesquisa educacionais e museu pedagógico, sob a inspiração de Rui Barbosa. Ao pensamento brasileiro no século XIX, extensivo a educação, sofreu influência europeia as principais correntes de pensamento que penetraram foram o liberalismo e positivismo não podendo esquecer do filosófico, forte presença do tomismo e do empirismo, além de influências de espiritualismo francês e do idealismo alemão. A Psicologia é considerada como parte integrante da metafísica, tendo objeto de estudo geralmente a “alma”, o “espírito” e o “eu”, em obras filosóficas muito frequente escritos por professores e médicos.
Em pesquisa por Massimi (1989) nas obras filosóficas notou- se que havia uma divisão pela autora, uma sendo os conceitos relativos aos fundamentos da vida psíquica (alma, eu, consciência, identidade, caráter, faculdade e etc.) e os conceitos referentes a fenômenos psíquicos específicos (percepção, emoção, cognição, motricidade e etc.). Esses