A Práxis do Psicólogo Comunitário: Desafios e Possibilidades
No inicio das décadas de 40 e 50 o trabalho do psicólogo comunitário fora realizado com forte cunho assistencialista, onde eram realizados projetos educacionais que auxiliavam a população em um novo modelo de economia que emergia no Brasil. Todavia com o passar dos anos as práticas foram sendo modificadas tendo em vista reflexões que foram realizadas pelos psicólogos; acerca da metodologia aplicada naquela época.
Introdução
É no inicio dos anos 70 que a psicologia social recebe um novo campo de estudos, denominado PSICOLOGIA COMUNITÁRIA. A profissão de psicólogo fora reconhecida no Brasil em 1962; e a prática da mesma baseava-se em intervenções desenvolvimentistas que resultou em um modelo individualizado de atuação.
Durante a ditadura, o trabalho dos psicólogos era direcionado e as intervenções ocorriam em escolas e os trabalhos eram realizados na área de recrutamento e seleção. Os primeiros cursos no Brasil foram voltados a trabalhos desenvolvidos por professores e alunos de graduação que tinham como propósito construir um saber ligado as necessidades sociais, para que a psicologia torna-se mais próxima do povo.
Diante disto, foi-se criando uma nova forma de pensar sobre a prática da psicologia. Um dos primeiros passos para a mudança das práticas psicológicas era pensar sobre elas, o outro era fundamentar esse novo olhar fora do pensamento original. O nome PSICOLOGIA COMUNITÁRIA surgiu nos EUA, e referia-se aos psicólogos que trabalhavam com classes sociais menos favorecidas.
Passagem das épocas da Psicologia no Brasil
I) Anos 60 – Regularização da profissão e a inserção do psicólogo:
A expressão “Psicologia na Comunidade” é utilizado quando alunos, professores e psicólogos começam a desenvolver trabalhos em comunidades de baixa renda no estado de São Paulo. Na década de 70, em Belo Horizonte, na UFMG, a disciplina PSICOLOGIA COMUNITÁRIA começa a fazer parte do currículo acadêmico. O