A profecia durante a monarquia
RESUMO DO ARTIGO:
A PROFECIA DURANTE A MONARQUIA.
TRABALHO ACADÊMICO APRESENTADO COMO EXIGÊNCIA PARCIAL PARA A CONCLUSÃO DO GRAU DE BACHAREL EM TEOLOGIA, AO PROF. DR. EDEMIR ANTUNES FILHO, DA DISCIPLINA METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA, 1º ANO, 1º SEMESTRE, CURSO VESPERTINO, DO INSTITUTO BETEL DE ENSINO SUPERIOR – IBES.
Instituto Betel de Ensino Superior
São Paulo — Março de 2012
SCHWANTES, Milton. A profecia durante a monarquia. In: Curso de verão – Ano II, São Paulo: Paulinas, 1988, p. 15-33.
Resumo
A missão profética tem sua hora. Sua atuação é concreta. Sua atuação está relacionada a certo momento, a certos passos, a certa estrutura. Não é o discurso genérico que o caracteriza; nem eles são os defensores de “doutrinarismos”. Eles são intérpretes da história; são leitores da vida do povo.
Tempo dos profetas bíblicos
A hora dos profetas é, pois, o tempo dos reis. A profecia é contemporânea à monarquia. A partir daí já se pode dizer que os profetas exigem ser lidos e interpretados em uma ótica política. A perspectiva pública lhes é inerente.
A história dos profetas abarca alguns séculos: inicia no século 11 e se estende até o século 6. Nos tempos pós exílicos, cessa a atividade dos profetas. Os que atuam, como Ageu e Zacarias, têm a ver com o intento de restaurar o davidismo, uma atividade da profecia pré-exílica.
Profetas: questões literárias
Na Bíblia Hebraica, a segunda parte de seus escritos é conhecida pelo nome de nebi`im, (plural de nabi`, profeta). Eis a relação dos livros que compõem esta segunda divisão:
A. Profetas anteriores ou profetas pré-literários
Josué Juízes 1 Samuel 2 Samuel 1 Reis 2 Reis
Segundo uma tradição, o nome “profetas anteriores” quer dizer que esses livros foram compostos