A produção cultural e o capitalismo

No decorrer da evolução do capitalismo, a produção cultural se modificou e atuou diretamente na sociedade, influenciando-a no intuito de propagar, principalmente, os ideais da burguesia em cada época. No Capiltalismo Comercial, a produção cultural estava mais focada nas artes visuais (pintura, esculturas e arquitetura), também teve grande relevancia para a literatura e foi coadjuvante nas mudanças significativas da sociedade. Pode-se dividir em três fases a evolução cultural na idade Moderna: Renascimento, Barroco e iluminismo. O Renascimento, patrocinado pelos Mecenas, atuou na sociedade efetivamente. Com o auxílio da arte, as novas idéias sobre o homem e o mundo, começavam, pouco a pouco, a derrubar a hegemonia do alto clero. Este momento histórico da arte e da cultura, remetia a antiguidade Clássica. Vale lembrar que ,o renascimento ocasionou a Reforma protestante, que junto aos renascentistas questionavam várias ações e pensamentos da Igreja católica.
O ideal renascentista que fazia ressurgir o Homem como o centro do universo, pensamento da antiguidade clássica, ia contra o pensamento da Igreja e da sociedade da época, que acreditava no Teocentrismo (Deus como o centro do universo). Porém , se manteve a fé em Deus como O criador do Homem, que o criou “a sua imagem e semalhança”, e este homem como teria sido criado a Imagem e Semelhança do Criador, teria a capacidade de criar, a partir de seus desejos, vontades e curiosidade para com o desconhecido.
Destas reflexões, os renascentistas buscavam a “verdade”, em seu sentido mais absoluto possível, foi a época em que as pesquisas científicas ganharam fulgor. As obras destes artistas traziam em si traços de individualidades, e a partir de então, alguns autores passaram a assinar suas obras, fato que não era comum na Idade Média.
Os artistas renascentistas encontraram apoio com o que ficou conhecido como Mecenato. Os Mecenas eram ricos e poderosos comerciantes, príncipes, condes, bispos e banqueiros que