A produtividade do trabalhador brasileiro

A produtividade pode ser entendida como a capacidade de produzir mais, com mais qualidade, e gastando menos recursos, tanto em um campo empresarial quanto nacional. Esse têm sido o objetivo mais perseguido nos últimos tempos, e razão para tantos métodos e estudos sobre a melhoria contínua.
A produtividade do trabalhador brasileiro cresce a taxas menores do que o PIB per capita, e está estagnada há cerca de três décadas. Nos anos 80, ela encolheu 1,35% ao ano. Continuou a cair à média de quase 1% ao ano na década seguinte. No período do ano 2000 ao ano 2012 o PIB per capita subiu cerca de 29,4%, enquanto a produtividade média do trabalhador subiu 19% no mesmo período, segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Hoje a produtividade brasileira é cerca de 5 vezes menor do que a do norte americano, enquanto um trabalhador brasileiro gera cerca de $22000,00 de riqueza por ano, um trabalhador norte americano gera cerca de $100000,00, isso se reflete na renda per capita, que do americano é 5 vezes a nossa, e pode ser inicialmente explicado pela diferença nos investimentos, pois os Estados Unidos investem cerca de seis vezes mais.
A produtividade de uma nação é resultado de uma série de escolhas a longo prazo, as que investiram na educação, na infraestrutura e nas instituições fortes têm uma economia mais eficiente e, portanto, mais rica. No caso do Brasil, infelizmente, a baixa produtividade é o resultado de muitos fracassos. Hoje um trabalhador chinês produz cerca de $9000,00 ao ano , e sua taxa de produtividade cresce 9% ao ano, dessa forma ultrapassará o Brasil em 2024.
O Brasil possui um grande potêncial de crescimento, mas para isso precisa mudar o rumo de sua gestão, pois perde eficiência a medida que é administrado sem medidas corretas e economicamente susentáveis. Segundo Stephen Chipman se um país não consegue estancar a ineficiência e o desvio de recursos causados pela corrupção, suas empresas nunca serão verdadeiramente