A primeira guerra mundial
A política imperialista das potências européias não foi nada amigável. Houve vários conflitos pela disputa de territórios, principalmente na África. Contudo, dois blocos político-econômicos se formaram para aumentarem suas forças: Tríplice Entende (Formada pela Inglaterra, França e Rússia) e a Tríplice Aliança (Formada pela Alemanha, o império Austro-Húngrano e a Itália). O início da guerra foi marcado pela invasão alemã sobre a França, que visava recuperar territórios perdidos em batalhas durante o século XIX e chegar a Paris pelo norte, através da Bélgica. Para isso a Alemanha invadiu o território belga e isso provocou a entrada da Inglaterra na Primeira Guerra.
Em 1908, o império Austro-Húngaro dominou dois territórios da região dos Bálcãs : a Bósnia e a Herzegovina. Nesses dois territórios, moravam os povos esclavos. Isso desagradou à Rússia, que também cobiçava esses lugares.
Para piorar a situação, Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, numa demonstração de ousadia e força, visitou Sarajevo. Quando desfilava em carro aberto pela cidade, em 28 de Julho de 1914, Francisco Ferdinando foi assassinado pelo estudante Garvilo Princip, para alguns (McNall Burns), um bósnio a serviço da Sérvia; para outros, um terrorista sérvio. Esse acontecimento foi o estopim para a eclosão da guerra. A Áustria culpou a Sérvia pelo assassinato e lhe declarou guerra. A Alemanha se declarou solidária com a Áustria. Por sua vez, a Rússia apoiou a Sérvia, e, finalmente, a França e a Inglaterra declararam guerra a Alemanha. Dava-se início ao grande conflito mundial. Os Estados Unidos inicialmente venderam à França e à Inglaterra alimentos, combustível, máquinas e produtos industriais, na condição de receber o pagamento quando terminasse a guerra. A entrada dos EUA na guerra se deu por um conjunto de razões: por um lado, havia uma grande identidade entre os norte-americanos , e as nações européias já estavam exaustas, e a potência militar