A preservação do Alcorão
Entre os principais escribas, podemos citar: Abu Baker, Omar bin al Khattab, Othman bin Afán, Ali bin
Abi Talib, Ubai bin Kaab, Zaid bin
Thabit, Muauia bin Abi Sufian,
Abdillah bin Abi Sarah, Abdillah bin
Al Arkam e Hanzala bin Rabii. Ele também ensinava aos seus companheiros, que iam memorizando cada ayah revelada.
Vemos daí que a preservação do
Alcorão se deu ainda na vida do profeta Muhammad (Que as bênçãos e a paz de Allah estejam sobre ele) de duas formas: através da memorização e da escrita.
É interessante notar que o hábito de memorização do Alcorão permanece até os nossos dias.
Milhares de muçulmanos têm o
Alcorão todo memorizado, e esse hábito é introduzido ainda na infância. Aliás, a memorização é a principal forma de preservação do
Alcorão. Diz Allah, o Altíssimo:“Mas ele é constituído de evidentes ayát encerrados nos peitos daqueles aos quais foi concedido o conhecimento” (29:49). E com isso se confirma a promessa de
Allah “Nós fizemos descer a recordação e Somos o seu protetor” (15:9). Logo, por mais que se percam todas as cópias escritas, se todas elas fossem destruídas, a mensagem continuaria preservada na memória dos muçulmanos.
Os hufaz (aqueles que têm todo o Alcorão memorizado) recebem um certificado que mostram toda a linhagem de ensino dele até chegar ao profeta Muhammad (Que as bênçãos e a paz de Allah estejam sobre ele). Nele vemos “fulano aprendeu com ciclano, que aprendeu com…”, até chegar ao profeta
Muhammad (Que as bênçãos e a paz de Allah estejam sobre ele).
O Alcorão foi revelado na língua árabe, mais especificamente no árabe falado por Curaix, que é o árabe mais puro, eloquente e também o mais disseminado. Há
1400 anos havia sete variações do idioma, que se diferenciavam entre si por formas distintas de se expressar. Com