A pratica profissional do serviço social no programa pró-egresso de foz do iguaçu

INTRODUÇÃO

No momento histórico contemporâneo, pode-se dizer que o Serviço Social carrega consigo um grande desafio a ser superado. Esse desafio consiste em pensar e fazer da prática profissional um instrumento de enfrentamento às questões postas pelo modo de produção capitalista, o qual, segundo Iamamoto (2004), “não é parceira da eqüidade, não rima com igualdade” (p.18). Verifica-se o tempo todo o agravamento das expressões da “questão social”, entre elas, a quebra das normas sociais vigentes. O que resulta na “re-condenação” daquele que pela própria instituição do sistema já estava condenado a viver na exclusão, pela não participação da riqueza socialmente produzida, e tem buscado por seus próprios meios alguma forma de sobrevivência. O que se resume com a frase de Marx que diz que “não é a consciência que determina a vida e sim a vida que determina a consciência”, justificando suas infrações, na medida em que são compreendidos como uma das expressões da “questão social”. O Serviço Social, neste momento, encontra-se no auge de sua renovação crítica. Os conteúdos trazidos para o meio acadêmico demonstram a afirmação do compromisso profissional com os interesses do usuário, aqui compreendida como a classe trabalhadora, e com o compromisso com a qualidade nos serviços prestados, deixando claro uma nova forma de pensar a prática profissional, de maneira oposta ao legado conservador. A relevância do presente estudo está em compreender e analisar a prática profissional do Serviço Social no Programa de Assistência ao Apenado e ao Egresso – Pró-Egresso de Foz do Iguaçu, bem como apontar a demanda profissional no Programa Pró Egresso; compreender a prática profissional do Serviço Social através do olhar dos Assistentes Sociais que já atuaram e/ou atuam neste espaço; reconhecer os limites e as possibilidades da prática profissional do Assistente Social no programa e comparar a relação entre teoria e prática do