A praga do curto prazo
A matéria de capa da Revista Exame intitulada: “A praga do curto prazo” apresenta uma visão geral da economia brasileira ressaltando os pontos críticos de um modelo que começa a se enfraquecer no país.
Depois de uma vigorosa ascensão econômica iniciada com a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil enfrenta a perspectiva de um futuro não muito promissor. Tal previsão baseia-se no fato do Brasil aplicar o mesmo modelo econômico utilizado pelos Estados Unidos. Assim, ambos seguem um modelo de crescimento baseado no consumo.
Observa-se que os Estados Unidos investiram fortemente em educação, inovação e intraestrutura, antes de fundamentar sua economia no modelo acima. Mesmo assim, a crise econômica os alcançou.
Análises mostram que essa turbulência ocorreu devido à junção de dois fatores: o endividamento e a bolha imobiliária. Essa é a consequência receosa de alguns economistas que vêem nesta situação, pois sabem que não há investimento suficiente nas áreas supracitadas.
Por outro lado, torna-se igualmente perigoso para um país que almeja o crescimento aplicar um modelo cujo objetivo é simplesmente aumentar o PIB sem proporcionar à população condições para consumi-lo. Essa tem sido a estratégia da China, mas já é consenso entre os chineses de que é preciso valorizar a mão de obra aumentando o salário do trabalhador, favorecendo assim, o consumo.
A ideia de aumentar o PIB ampliando a oferta de crédito e, consequentemente, o consumo é interessante. No entanto, a medida não constitui um plano eterno. No caso do Brasil, já é possível verificar que o esgotamento já está provocando reações no mercado.
A desaceleração da economia desestimula as empresas privadas a investir no Brasil. E o país em vez de se mostrar confiável e transparente para conseguir investimentos, apresenta um cenário de estabilidade e imposições administradas por nossa chefe de Estado, Dilma Rousseff.
Segundo a opinião de 20 especialistas em