A poética do grafite e sua visualidade do ambiente urbano
No meio do trânsito, dos prédios e mais prédios, dos meios de publicidade pela cidade, o grafite sai como um agente com a função de tirar essa “secura” visualmente falando. Tornar visível as peculiaridades do que forma uma cidade grande. O grafite se apropria da arquitetura da cidade como suporte para tentar criar novas significações a esses espaços, sendo assim, entende-se que o grafite é dependente da arquitetura urbana e, isso é um aspecto desse tipo de movimento. Além disso, trabalha-se com temporalidade, uma vez que o receptor tem um tempo e movimento determinado muitas vezes, pela velocidade e aproximação da obra, apesar de que o grafite não depende da distância de visualização, já que ele possui vários suportes dentro da cidade; cada qual com seu tamanho, formas, ângulos. O que faz da cidade um mundo de possibilidade, e de desafios a criatividade, fazendo da cidade uma convite a reflexão para os receptores tanto para os grafiteiros. O grafite é divido por: ações/produção de quadros e, espaço geométrico urbano como ferramenta disso. Como função poética e a função ideológica e a superfície artística.
O com resultado do grafite, de interferir com campo visual de um espaço, pode se chama-lo de artes de forma mais tranquila. E, a forma de se relacionar com o ambiente que o cerca, faz que com que tenha um excesso incrível de olhares.
Suas formas se resumem em a criação de personagens e a tipológico: imagina-se personagens como uma maneira mais poética nos personagens, porém, o que se ver e a retratação simples de pouca recriação. No tipológico, exige mais da imaginação de letras e do sentimento de cores.
O grafite tem uma vida dentro da cidade, um prazo indeterminado de se acabar. Trabalha muito com o momentâneo também, o que pode ser um fator negativo ou não. O certo é que cria-se uma vida, de cores, de ocupação daquele espaço “invisível”. O grafite não é