A postura do Selecionador
Logo de início é importante que o selecionador procure ser simpático, dentro dos limites sociais de quem se dirige a um estranho. Esta postura tenderá a colocar os candidatos mais à vontade, reduzindo as conseqüências de altos níveis de ansiedade. A cordialidade deve ser objetiva, simples e formal.
Algumas pessoas tendem a se tornar esquivas, e outras tendem a contar com a ajuda do selecionador. Uma postura formal e cortês tende a unificar as diferenças individuais dos candidatos em participação confiante.
Certifique-se de que condições básicas estejam disponíveis aos candidatos, como água e toaletes; bem como sala adequada (iluminação, ventilação) para realização dos testes e espera dos candidatos.
É importante que o selecionador procure focar as habilidades, experiências e qualidades profissionais do candidato. Nesta avaliação, o caminho mais objetivo é o exemplo prático.
Não acrescenta muito saber que o candidato é bom gerenciador de conflito em um grupo, mas saber, objetivamente, como o candidato atuou em um conflito real e as conseqüências de sua atuação, é muito mais rico em informações.
De nada adianta agir como um inquisidor, procurando falhas na postura profissional, o melhor é procurar o que o candidato tem de melhor.
Se o candidato pedir informações sobre o processo de seleção ou sobre a empresa, o selecionador tem obrigação profissional de informar adequadamente o candidato. Não omita informações que podem ser oferecidas! E há um detalhe muito importante: se o selecionador informar ao candidato que ele receberá o resultado do processo de seleção, o selecionador tem obrigação ética de informar sobre aprovação ou não a todos os candidatos e não somente aos aprovados.
Caso algum candidato queira saber por que não foi aprovado no processo de seleção, o selecionador deve oferecer uma resposta adequada ao candidato, demonstrando que na comparação com o desempenho de outros candidatos