A posição do design na pós modernidade
Para se entender as artes visuais nos dias de hoje é preciso compreender o contexto de onde partiram as primeiras referências a respeito da comunicação com o mundo, seja por meio escrito ou arte e esculturas. Ao compreender esse contexto é possível hoje entender, por exemplo, porque os livros, cartazes e obras de arte têm certas tendências de formatos, cores e conceito.
No caso das artes visuais que é o foco nessa discussão, percebe-se que no passado, os modelos possuíam uma formatação mais “direta” e cheia de regras e sem muitas inovações, uma vez que o foco naquela época era simplesmente a informação. Dentro desse mesmo contexto, as limitações tecnológicas não permitiam muita ousadia pelos designers, que estavam “presos” às formas de composição cheias de padrões e com recursos que, em função da demanda, não possibilitavam muito incremento aos trabalhos que, em sua maioria, eram manuscritos.
Quando Gutenberg em 1845 fez a primeira máquina tipográfica, o ramo das comunicações visuais conseguiu um grande avanço no que se refere ao volume e velocidade das publicações. Isso aconteceu dentro da era moderna em que os valores e as coisas eram “pregados” como verdades absolutas em todos os sentidos, inclusive na editoração e diagramação da mídia impressa. Com isso a sociedade já tinha um conceito do que iria ver. Essa homogeneidade foi uma característica marcante desse período Moderno.
Quando a sociedade começou o questionamento sobre as verdades então pregadas, quando o certo se tornou duvidoso, começa então o período que chamamos de “Pós-Modernidade” nesta mesma época estava acontecendo uma grande expansão tecnológica (principalmente na área gráfica) com a descoberta de novas tecnologias. Nesse contexto por busca na inovação a comunicação gráfica começou-se a experimentação no uso de novos recursos disponíveis, aliado à nova mentalidade de se quebrar regras, o hibrido começou a compor novas artes. A flexibilidade e a