Uma colet nea de ensaios de um dos pioneiros no estudo do design 1
A reflexão mais dura ao design veio de Victor Papanek, que atribui ao campo parte da culpa por milhares de mortes.
A partir dos anos 20 R. Buckminster Fuller propôs produtos diferentes em oposição a indústria tradicional. Anterior a Papanek.
Nos anos 60 Fuller, como professor, participou do World Design Science Decade. Alguns objetivos do evento: revisar e analisar as fontes de energia; definição de usos mais eficientes de recursos naturais; e integração de máquinas em eficientes sistemas de produção industriais.
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Desde a década de 70 essas críticas e de outros autores influenciaram escolas e eventos de design, mas não ameaçaram de modo algum a premissa inicial do design como parte do sistema da cultura de consumo.
Em 1992 no Rio por ocasião da Agenda 21, percebe-se a gravidade da situação ambiental. Apesar de poucos avanços institucionais o evento permitiu o encontro de cidadãos engajados.
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Contudo os designers têm feito pouco fora do contexto da cultura de consumo. Geralmente reagindo mais do que sugerindo. Falta capacitação. Propostas que são modestas.
A primeira questão seria “como reinventar a cultura do design para que os projetos que valham a pena sejam mais identificáveis e propícios de se executar”.
Um problema é que os alunos tendem à ser expostos a situações onde o design age como intervenção, reforçando uma imagem de design de produto.
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O autor acredita que está havendo mudanças: cita Kenji Ekuan (colaboração internacional e interdisciplinar dentre todos os campos de design) e Alexander Manu (e o Humane Village. Uma visão que demanda do designer reflexão de sua atuação) .
Contudo Margolin retoma afirmando que não se pode esperar que todos praticantes de uma profissão tenham a mesma posição moral, por isso essas mudanças tem de prever questões do trabalho prático.
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Para prosseguir com uma nova agenda do design o autor sugere usar idéias do Fuller relacionadas com a