A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NO GOVERNO DILMA
Atualmente o Brasil e os Estados Unidos não têm mais relações como no passado, os dois nunca tiveram inimizades e nem nunca foram ameaças recíprocas, mas os EUA continuam a ser um contexto muito importante de nossa política externa. É do interesse de ambos os países ter boas relações, mas é igualmente verdade que o Brasil nunca será um aliado sistemático dos Estados Unidos. No mandato da presidenta Dilma Rousseff, em relação ao afastamento do Brasil e Estados Unidos que se teve no governo de Lula e seu Ministro, foi-se dado um desejo de reaproximação em decisão pragmática e acertada. O governo americano resolveu prestar mais atenção e investir capital político no Brasil, o que representa um gesto construtivo. Porém, esta reaproximação não deve ser interpretada pelos americanos como um sinal de que vão receber de nós um apoio e que atenderemos a todos os seus pedidos, pois isso não tende a acontecer. Na agenda continental espera-se que o Brasil gerencie idiossincrasias da região, particularmente na Venezuela onde há um desafio por parte da hegemonia do Governo de Hugo Chavez ou mesmo em Cuba. Outro fato importante é o do presidente dos EUA ter pedido à presidente Dilma Rousseff, que o Brasil "assinasse, como co-autor, a resolução para o Conselho de Direitos Humanos da ONU investigar inúmeras denúncias de violações no Irã, atribuídas ao governo de Mahmoud Ahmadinejad".
Um dos principais acordos que brasileiros e norte americanos querem adotar na agenda é o de eliminar a bitributação e com isso aumentar o comércio e investimentos entre os dois países, que proporcione reconhecimento mútuo da propriedade intelectual, e facilitem o fluxo de pessoas, eliminando os vistos. Frederico Curado, que preside a seção brasileira da 30ª reunião-plenária do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (Cebeu), realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou que, "O livre comércio não faz parte da agenda, o