Panorama da Diplomacia FCH à Dilma
Panorama da Diplomacia desde FHC à Dilma Rouseff
Desde o primeiro governo de FHC (1994-1998), existe um diferencial, que vai até o ultimo governo Lula (2002-2010) que é denominado Diplomacia Presidencial, a definição de diplomacia presidencial é o oposto da Diplomacia Institucional, ela é o envolvimento direto do chefe de estado nos assuntos de política externa, enquanto a Institucional é o maior envolvimento do Ministério de Relações Exteriores (MRE). Durante o Governo de FHC, estava explicito seus projetos internacionais, a primeira foi a proteção do real e a outra foi a reposicionar o Brasil na globalização. Mas, o que é proteger o Real? O valor da moeda de um país, mostra como está a saúde econômica dele, o Brasil no inicio de seu mandado, era considerado “caloteiro” pelo FMI, portanto FHC toma atitudes contra o desemprego e fortalece o mercado interno, acelerando o desenvolvimento da economia brasileira, deixando a seu sucessor, Lula, uma taxa de 12% de desemprego no país. No governo FHC, a atuação da política externa brasileira era completamente submissa às grandes potências, principalmente aos EUA. Seu discurso oficial era de que o Brasil tinha como orientações básicas o restabelecimento de sua credibilidade como uma democracia, o que reduziu seu já limitado protagonismo e aumentou a vulnerabilidade do país. Porém, FHC, fortalece o Mercosul, estabelecido em 1991, com cinco membros, fortalecendo as relações sul-sul. No governo Lula, é perceptível várias mudanças na rota das relações internacionais, valorizando ainda mais a relação sul-sul, foi líder durante a implosão da ALCA, junto com Venezuela e Argentina, fortalecendo ainda mais o Mercosul, que era uma de seus maiores projetos internacionais, pois para o PT o Mercusol era um espaço de consolidação econômica e política da America do Sul. O segundo, era a conquista de uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU (CSNU), o que foi um erro pensar que, em tão pouco tempo