A política de intervensão do estado na economia
A dignidade da pessoa humana é uma qualidade intrínseca, inseparável de todo e qualquer ser humano, é característica que o define como tal. Concepção de que em razão, tão-somente, de sua condição humana e independentemente de qualquer outra particularidade, o ser humano é titular de direitos que devem ser respeitados pelo executivo e por seus semelhantes.
É, pois, um predicado tido como inerente a todos os seres humanos e configura-se como um valor próprio que o identifica. A ausência de dignidade possibilita a identificação do ser humano como instrumento, coisa – pois viola uma característica própria e delineadora da própria natureza humana.
Nesta perspectiva, surge a solidariedade que deve ser entendida e vivida como uma participação construtiva na vida de nosso semelhante. É uma ajuda desinteressada, motivada pelo sentimento de respeito e amor pelo próximo. É uma responsabilização pessoal e colectiva por situações comuns, dando o melhor de si pelo bem-estar dos outros. Não se trata de um simples sentimento de compaixão.
A responsabilidade de cada um por todos é uma exigência e um princípio fundamental no processo de cicatrização e superação da cidadania. Todo cidadão, à luz do princípio da solidariedade, é intimado a assumir sua dívida com a sociedade.
É uma sensibilidade social que precisa ser reavivada e mantida. Cada um deve contribuir, decisivamente, com a solidariedade que cura o mundo de suas patologias individualistas, por meio de um exercício pessoal.
A solidariedade é vector determinante na construção de uma sociedade justa, que só será alcançada na medida em que a dignidade transcendente da pessoa humana é respeitada.
Todo acto que promove o aviltamento da dignidade atinge o cerne da condição humana, promove a desqualificação do ser humano e fere também o principio da igualdade consagrado na constituição da república de Angola no artigo 23º nº1. que diz ,todos são iguais perante a