A politica
Definição de cidadãos e seus direitos
Aristóteles oferece uma definição precisa: cidadão é aquele que participa dos poderes do Estado”. onde, para ser membro da comunidade política não basta morar num país,o cidadão não é cidadão porque vive em um certo lugar, pois os escravos e os estrangeiros também são estabelecidos em um lugar. É imprescindível possuir um poder efetivo de intervenção no Estado.Cidadão é aquele que tem o poder de tomar parte da administração deliberativa ou judicial de alguma cidade, dizemos que é cidadão daquela cidade, uma cidade é um corpo de cidadãos suficiente para atender às necessidades da vida.
Para Aristóteles só é cidadão aquele nascido no país e que participa com direito de voto na Assembléia e na vida publica da pátria. Os estrangeiros e escravos são apenas habitantes e não participam dos direitos da cidade. As crianças e os velhos também não são considerados cidadãos. As crianças por não terem idade e os velhos devido à idade avançada. As crianças são cidadãos em potência enquanto que os velhos são cidadãos rejeitados. Resta, portanto, o cidadão puro que participa com direito de julgar e deliberar e é admitido na jurisdição e na deliberação.
Aristóteles exclui do governo todos aqueles que exercessem alguma atividade braçal, devido à falta de tempo para se dedicarem à contemplação, fruto do tempo ócio necessário para participar no governo, pois os que trabalham não dispõem de tempo para tal.
Conceito de justiça:
Aristóteles divide os tipos de governo em dois grandes grupos: os que governam em favor dos interesses privados (do tirano, dos ricos ou da massa) e os que governam em favor do bem comum. Os primeiros são injustos e os últimos são justos. Somente é possível ser cidadão nestes, pois quando se governa em favor dos interesses privados, todo poder está concentrado nas mãos de quem controla o Estado.
Virtude para Aristóteles é adquirida a partir do hábito, pois ela é uma disposição adquirida voluntariamente e é