A polemica de Belo Monte

A polêmica de Belo Monte

A usina hidrelétrica de Belo Monte tem sido motivo de confronto entre políticos, indígenas e ambientalistas, pois sua construção está gerando e ainda gerará impactos ambientais, sociais e econômicos.
A região onde será construída a usina possui uma incrível biodiversidade de fauna de flora. O alagamento que será provocado pela sua construção poderá causar sérios danos a essa biodiversidade, visto que várias espécies serão extintas, espécies que só existem nessa região.
Os afluentes do rio Xingu, que será represado, são responsáveis pelo único meio de transporte das comunidades locais até Altamira, onde encontram médicos e fazem seus negócios, como a venda de peixes. Nicias Ribeiro, Secretário Extraordinário para Assuntos de Energia do Estado do Pará, o qual é a favor de Belo Monte, afirma que a usina não atingirá a população local, no entanto está enganado, já que as comunidades indígenas e ribeirinhas dependem do rio para o seu sustento e transporte.
A usina foi orçada em R$ 16 bilhões, mas seu custo já supera os R$ 30 bilhões e pode aumentar ainda mais com as dificuldades de levar a construção adiante. Quase dois anos depois do início da obra, o valor não para de subir. Segundo ambientalistas e outras pessoas que são contra a construção, o dinheiro será mal empregado, pois a usina ficará parada quatro meses todos os anos.
Investir nessa usina hidrelétrica será um retrocesso, pois atualmente existem várias outras fontes de energia limpa, como a solar e a eólica. Para um país como o Brasil, com tantas mazelas, é uma vergonha gastar bilhões numa usina que causará tantos problemas, dinheiro que poderia ser investido na melhoria da educação e da saúde do nosso país.