A poesia dos indios pré combianos

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A Poesia dos Índios Pré-colombianos
Cantigas revelaram a alma religiosa, doce e até refinada deles. Não eram tão bárbaros como os presunçosos católicos espanhóis do século XVI pensavam e como ainda hoje muitos pensam. Entre todos os elementos culturais, as catingas (especialmente os contos religiosos) são as que mais frequentemente revelam a filosofia de vida de um grupo social. Os etnólogos conseguiram juntar muitas cantigas dos índios pré-colombianos. Aqui transcreverei algumas delas para que o leitor tenha uma ideia daquela cultura. Os índios caribes que levaram suas culturas às Antilhas, no século XIV, adoravam as forças da natureza. “eu sou à força do espírito da serpente – relâmpago/ eu sou à força do machado, da pedra e da trovoada/ Eu sou à força do vagalume / da trovoada e do relâmpago que criei”. Os índios que vieram depois do “Homem de Felson” e morava em Omaha (Nebraska) nas margens do rio Missouri, tinham esta outra canção. “Desaparecerei e não mais existirei/ mas a terra sobre o qual vou andando agora andando/ ela ficará e não mudara”. Quem cantava assim não havia alcançado o conceito da sobrevivência da alma, embora soubesse que a vida continuava. Na região semideserta do sudeste dos Estados Unidos chegaram, há milhares de anos, provavelmente vindos do México, outros grupos de índio. Parece que foi neste lugar que se desenvolveu a cultura do milho. Esses índios tinham uma canção muito bonita que alguns etnólogos chamaram “Pai Nosso dos índios”. Oh! Nossa mãe terra! oh! Nosso pai céu!/ somos seus filhos e com as costas cansadas/

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