A Poesia de Álvares de Azevedo
Curso de Administração
Disciplina: Literatura
Docente:
Descente:
A Poesia de Álvares de Azevedo
Fortaleza- Ce, Junho de 2012.
INTRODUÇÃO
Neste trabalho irei apresentar uma análise de uma das diversas poesias de Álvares de Azevedo. Um poeta da 2º geração do Romantismo brasileiro, assim mostrando a sua maneira de demonstrar os seus sentimentos e maneiras de pensar, envolvendo o péssimismo e uma certa atração pela morte.
Analisaremos o poema a seguir:
O Lenço Dela (1862)
Quando a primeira vez, da minha terra
Deixei as noites de amoroso encanto,
A minha doce amante suspirando
Volveu-me os olhos úmidos de pranto.
Um romance cantou de despedida,
Mas a saudade amortecia o canto!
Lágrimas enxugou nos olhos belos...
E deu-me o lenço que molhava o pranto.
Quantos anos contudo já passaram!
Não olvido porém amor tão santo!
Guardo ainda num cofre perfumado
O lenço dela que molhava o pranto...
Nunca mais a encontrei na minha vida,
Eu contudo, meu Deus, amava-a tanto!
Oh! quando eu morra estendam no meu rosto
O lenço que eu banhei também de pranto!
- Análise:
1º estrofe- 4 versos, expressando que a sua doce amada estava abalada com sua partida.
2º estrofe- 4 versos, mostra sua preocupação com o sofrimento de sua amada, quando diz “E deu-me o lenço que molhava ao pranto”.
3º estrofe- 4 versos, expressa que anos se passaram, mas não havia existido um amor tão verdadeiro quanto o dele.
4º estrofe- 4 versos, mostra seu imenso amor, que até o último de dia sua vida iria guardar a lembrança de sua amada, e que quando morrese seu desejo era que colocassem o lenço sobre ele.
Conclusão
No trabalho apresentado podemos observar o modo que os antigos