A partilha da Africa
A segunda metade do século XIX, em torno do ano 1880, assistiu a transição do "Imperialismo informal", que exercia o controle através da influência militar e da dominação econômica para um domínio mais direto. As pretensões de mediar a concorrência imperial, tal como a Conferência de Berlim (1884 - 1885), entre o Reino Unido, França e Alemanha não pôde estabelecer definitivamente as reivindicações de cada uma das potências envolvidas. Essa disputa pela África esteve entre os principais fatores que deram origem à Primeira Guerra Mundial
Causas da disputa[editar | editar código-fonte]
África e os mercados globais[editar | editar código-fonte]
A África subsariana, uma das últimas regiões do mundo ainda não afetada pelo "Imperialismo Formal" e a "civilização" tornou-se uma região atrativa para as potências europeias por razões econômicas e raciais. Durante uma época em que a balança comercial da Grã-Bretanha mostrava um déficit em seu crescimento, com os mercados continentais se encolhendo e, cada vez mais protecionistas devido a Grande Depressão, entre os anos de 1815/ e 1817, a África oferecia ao Reino Unido, Alemanha, França, entre outros países, um mercado aberto no qual se aproveitava o grande excedente de produção e um mercado que importa mais da metrópole do que exporta.
Esboço do Canal de Suez realizado em 1881. O Canal era uma das grandes ambições europeias para ampliar seus