A origem dos anjos caídos
Satanás estava no céu, era um anjo de Deus, querubim ungido do Senhor. Era um anjo perfeito, até que um dia se engrandeceu diante de Deus, querendo ser semelhante ao altíssimo:
“Por meio do seu amplo comércio, você encheu-se de violência e pecou. Por isso eu o lancei, humilhado, para longe do monte de Deus, e o expulsei ó querubim guardião, do meio das pedras fulgurantes” (Ez 28.26).
No capítulo 28 de Ezequiel, a partir do versículo 11, encontramos as descrições deste anjo.
Ele era o modelo da perfeição (v.12).
Ele estava no Éden, Jardim de Deus (v.13).
Ele foi criado e não nascido (v.13,15).
Ele era um anjo (v.14).
Ele estava no monte santo de Deus (v.14,16).
Este anjo também é identificado claramente em Apocalipse 12.7-9:
“E houve guerra no céu: Miguel e seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam, mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, que engana a todo o mundo. Ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele”.
Este anjo rebelado passou a se chamar Satanás, que literalmente quer dizer “lançar um contra o outro”, isto é, “semeador de contendas ou calunias”. No hebraico significa “Satan”, que além de “adversário” tem também o sentido de “acusador”. Antes de sua queda, esse anjo rebelde era conhecido como “estrela da manhã, filho da alva” (Is 14.12). Na versão vulgata é traduzido por “Lúcifer” que significa “portador de luz”. Além desses nomes, Satanás tem seus títulos e funções:
O príncipe deste mundo (Jo 12.31; 14.30; 16.11).
O deus deste século (2 Co 4.4).
O príncipe das potestades do ar (Ef 2.2).
A antiga serpente (Ap 12.9; 2 Co 11.3).
O grande dragão (Ap 12.3,9).
Enganador (Ap 12.9; 20.3).
Acusador de nossos irmãos (Ap 12.10)
Tentador (Mt 4.3; 1 Ts 3.5).
O vosso adversário (1 Pe 5.8).
Homicida (Jo 8.44).
Mentiroso e Pai da mentira (Jo 8.44).
Mal ou Maligno (Mt