A origem do ser humano
O ser humano pode ser definido em termos biológicos, sociais e consciência. Biologicamente, os humanos são classificados como a espécie Homo sapiens (latim para homem duplamente sábio, homem racional), um primata bípede pertencente à superfamília Hominoidea juntamente com outros símios: chimpanzé, bonobos, gorilas, orangotangos e gibões, além de outras espécies atualmente extintas.
Não é possível explicar todas as características humanas em termos evolutivos. Primeiro, porque nossa espécie não está sujeita apenas à evolução biológica, mas também à evolução cultural. Com o desenvolvimento de um cérebro complexo, que nos dá grande capacidade de aprendizagem, houve desenvolvimento também da linguagem, da cultura e da consciência. Mais do que outras espécies, somos capazes de prever as consequências de nossos atos. Isso significa que podemos, conscientemente, escolher como devemos viver.
Segundo, porque a ciência não pode nem pretende responder a todas as perguntas que o ser humano propõe. Existem outras formas de conhecimento que respondem a perguntas diferentes acerca do mundo. Para o evolucionista Stephen Jay Gould, a ciência estuda o mundo natural e não o nosso universo moral: "O estado real do Universo, seja ele qual for, não pode nos ensinar como devemos viver e o que nossas vidas devem significar, pois essas questões éticas de valor e significado pertencem a campos diferentes da vida humana, como a Religião, a Filosofia e os estudos humanistas".
A Árvore Filogenética dos Hominídeos
Há cerca de 5 milhões de anos, o grupo de primatas que habitava a selva africana subdividiu-se, o que originou, posteriormente, os primeiros hominídeos, antepassados bípedes dos seres humanos.
Os estudos de ADN realizados em fósseis primitivos permitem averiguar tanto sua idade como os vínculos entre as diferentes espécies de hominídeos; cada nova descoberta aproxima-se da origem do homem.
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