a origem da lingua portuguesa
A língua portuguesa firmou-se em portugal com a dinastia de avis tornando-se a língua oficial do reino;
ião sobre o latim vulgar, que, em conseqüência de seu caráter oral, era aberto a transformações e diversificações. Assim, o latim passou por uma fase de transição, modificado pelos falares regionais, e deu origem a vários dialetos, que receberam a denominação genérica de romanço (do latim romanice, que significa "falar à maneira dos romanos").No século V, com as invasões bárbaras e a queda do Império Romano no Ocidente, intensificou-se o aparecimento desses vários dialetos. Ao final de um processo evolutivo, constituíram-se as línguas modernas, conhecidas como neolatinas. No caso particular da Península Ibérica, várias línguas e dialetos se formaram, entre eles o catalão (língua de cultura da região da Catalunha, a nordeste da Espanha), o castelhano (da região de Castela, onde se situa Madri) e o galego-português.O galego-português era um falar geograficamente limitado à faixa ocidental da Península, que corresponde aos atuais territórios da Galiza e do norte de Portugal. Cronologicamente, esse dialeto restringiu-se ao período compreendido entre os séculos XII e XIV, coincidindo com a época das lutas da Reconquista. Em meados do século XIV houve uma maior influência dos falares do sul, notadamente da região de Lisboa, aumentando assim as diferenças entre o galego e o português.O galego persiste até hoje como língua de cultura na região espanhola da Galiza (a partir do século XVII, com o domínio político centralizador de Castela, impõe-se o castelhano como língua oficial em todo território espanhol; na Galiza, no entanto, fala-se tanto o castelhano como o galego). desde a consolidação da autonomia política e, mais tarde, com a dilatação