a origem da felicidade no contexto da religiao
Entendendo que a felicidade, sempre esteve entre os objetos mais desejados pelo homem, percebe que a felicidade está condicionada a fatores, como por exemplo: as relações sociais. Nós deteremos aqui na prática religiosa, enquanto fator preponderante na busca pela felicidade do homem. Afinal, o que é felicidade?
Penso que a felicidade é o estado de uma pessoa feliz, uma sensação de bem estar e contentamento, que pode ocorrer por diversos motivos. A felicidade é um momento durável de satisfação, onde o indivíduo se sente plenamente feliz e realizado, um momento onde há ausência de sofrimento.
Há vários conceitos de felicidade, nós deteremos aqui ao conceito Freudiano de felicidade "O que chamamos de felicidade no sentido mais restrito provém da satisfação (de preferência, repentina) de necessidades represadas em alto grau, sendo, por sua natureza, possível apenas como uma manifestação episódica".É uma busca pelo prazer momentâneo de rápida realização.
Em contraponto o filosofo Sêneca discorda do da análise Freudiana ao afirmar que o prazer é o estimulador da felicidade
"É o caminho para a felicidade e, em certa medida, a própria felicidade. Ela consiste na honestidade, no bem e está distante do mero prazer; é algo de elevado, sublime e nobre, invencível, infatigável. O prazer é coisa baixa, servil, débil, efêmera que tem domicílio em bordéis e tabernas... já vê o fim, quando começa”. (Sêneca 2006,p 42-43)
De acordo com Sêneca, portanto, virtude e prazer são coisas distintas e inconciliáveis. O autor afirma:
“Eu não vejo como conciliar coisas tão diversas. (...) Ora, se prazer e virtude não fossem realidades distintas, então não existiriam coisas deleitáveis, mas somente coisas desonrosas nem coisas honestíssimas, mas onerosas e só alcançadas a preçode muito penar.” (SÊNECA ,2006, p.42)