A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DA ANTIGA GRÉCIA
A base da organização política dos gregos foi a cidade-Estado (‘polis’). Cada ‘polis’ possuía completa autonomia em relação às demais, tendo seu governo próprio, seu culto local, sua força militar e vida econômica própria.
Cada cidade-Estado (‘polis’) era uma unidade política totalmente independente.
A fragmentação política dos gregos perdurou em todo o período antigo. Quando nos referimos a esse período, o termo ‘Grécia’ inclui não só as cidades-Estado da Península Balcânica, mas também as localizadas nas ilhas vizinhas e na costa ocidental da Ásia Menor. Estas cidades-Estado apresentavam características étnicas semelhantes, falavam a mesma língua, mantinham certos princípios comuns quanto à religião e tinham na valorização da pessoa humana seu mais profundo ideal. O que havia era uma unidade cultural.
As razões para a organização dos gregos em cidades-Estado foram:
- o isolamento das populações nos vales férteis, em decorrência do relevo montanhoso;
- os conceitos dos gregos de Estado e Cidadão – para eles o Estado só possuía significação se todos os cidadãos participassem integralmente da vida política e social e isso só era possível em comunidades pequenas.
Dos conceitos de Cidadão e Estado resultou a aversão dos gregos à unificação política da Grécia. A unidade cultural dos helenos contribuía, porém, para aproximar as cidades-Estado, levando-as à união em caso de perigo externo e à confraternização nos centros religiosos (Delfos e Delos), bem como nos jogos olímpicos e festas de caráter religioso.
As cidades-Estado gregas organizaram-se * sob a forma * aristocrática, * em um sistema de governo no qual a administração do Estado fica nas mãos de uma minoria. O governo da aristocracia tornou-se opressor e passou a ser exercido função de seus interesses, provocando os protestos populares. As revoltas contra governos oligárquicos permitiram o aparecimento * de novas formas de governo.
Dentre as cidades-Estado