A Oposi O Metal Rgica De S O Paulo Surgiu Em 1967

A Oposição Metalúrgica de São Paulo surgiu em 1967/68, quando se constituiu primeira chapa de oposição ao sindicalista Joaquim dos Santos Andrade. O sindicalismo estava agindo somente como organismo policial e repressivo, as condições de trabalhos eram inapropriadas, os salários baixos, os operários que almejavam participar das lutas de classes e reivindicar seus direitos eram impedidos de entrar no sindicato, a experiência em Osasco no qual os líderes que tinham uma ideologia mais combativa foram expulsos do sindicato, acabou desestimulando e mostrando que era impossível a organização da classe e a repressão policial combatendo os líderes mais combatíveis e conscientes criaram condições para que surgisse a Oposição Metalúrgica de São Paulo.
Essa Oposição objetivava uma organização formada pela base da classe operária, lutando contra a estrutura atual do sindicato e discutir algumas experiências isoladas de Comissões de Fábrica e Grupos de Fábrica. Uma parte dos trabalhadores que participavam dessa oposição ainda possuía uma visão atrelada a um sindicalismo que representava as autoridades.
Todas essas definições foram estabelecidas no seu I Congresso que foi realizado nos dias 24 e 25 de Março de 1979, e que claro, não foram aceitas pacificamente. Foram objetos de luta por parte dos sindicalistas.
Ao longo dos anos, a OSM foi construindo sua história e sua identidade, resultando de experiências comuns coletivamente interpretadas. No início, essa identidade era basicamente um espaço para se discutir as elaborações políticas e comunidade de ação e definição de calendário e suas atividades.
Em 1964, por conta do golpe militar, o regime político intervém no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material de São Paulo, com o objetivo de ajudar a policia a localizar os delegados sindicais das empresas, em grande parte integrantes ou simpatizantes do Partido Comunista. Estes membros mais ativos do antigo sindicalismo se viram