A Odisseia

Há muito tempo vivia numa ilha de nome Ítaca, uma rainha chamada Penélope e seu filho, Telémaco. Seu pai, o rei Ulisses, partira há muito tempo para a guerra e não voltara desde então, entretanto, fora parar a uma ilha onde encontrou uma deusa, de nome Calipso que se afeiçoou muito a Ulisses e queria casar com ele e fazer dele deus imortal, mas ele nunca aceitou, pensando sempre na mulher e no filho.
O palácio que um dia fora governado pelo rei, estava agora cheio de pretendentes procurando casar com Penélope e ocupar o lugar de Ulisses, porém, Penélope, acreditando que o marido ainda estava vivo, nunca aceitou nenhuma proposta de casamento.
Houve um dia que os Deuses se reuniram e mandaram Atenas ao palácio de Ulisses. Mal lá chegou, a deusa transformou-se num homem nobre de meia idade e foi logo recebido por Telémaco. Atenas disse que Ulisses estava vivo, mas os deuses o impediam de voltar, a deusa reparou nos homens no palácio e Telémaco explicou ao senhor que eram os pretendentes da mãe que queriam o trono do pai.
Atenas, revoltada, disse ao príncipe para convocar uma assembleia e pôr todos os pretendentes fora de casa , porém, se a mãe quisesse voltar a casar, deveria voltar para casa do pai e Telémaco deveria arranjar vinte remadores e navegar com eles na melhor nau que possuísse em busca de notícias do pai.
Se ele descobrisse que o pai vivia, deveria voltar a Ítaca e esperar mais um ano, mas se o pai estivesse morto, ele construiría um túmulo em honra dele.
Na assembleia, Telémaco reclamou da forma como os pretendentes tratavam sua mãe e o reino que o pai tinha construido, acusou-os de matarem os seu bois, as ovelhas e as cabras, e de se banquetearem e beberem o seu vinho sem moderação!
Antínoo, o chefe dos pretendentes, discordou do jovem, disse-lhe que Penélope era manhosa e que os enganara. Disse também que ele, assim como todos os pretendentes para o trono, não iriam sair do palácio enquanto Penélope não escolhesse um deles para ocupar o lugar de