A não industrialização do brasil nos primeiros séculos
Desde a descoberta do Brasil, em 1500, a única coisa em que os portugueses pensaram foi em conquistar e explorar o máximo que podiam afim de abastecer e enriquecer Portugal. A maneira amistosa com que foram recebidos pelos índios e a precariedade de armamentos e proteção dos nativos apenas facilitou a conquista e colonização do Brasil. Os indios rapidamente foram colonizados e transformados em escravos, e os portugueses começaram a produzir cada vez mais açucar, um dos bens mais valiosos da época, com o intuito apenas de enriquecer Portugal. Desde o início portanto, os portugueses não se importaram nem com os nativos, nem com a natureza, e a exploração foi a única motivação deles em permanecer no país. O que começou com a produção de açucar, logo se expandiu para café, tabaco, ouro e qualquer coisa de valor que pudesse ser encontrada no país.
Como desde o início da colonização apenas homens interessados nessa exploração e alguns fora da lei foram mandados para o Brasil, a maioria da população era de escravos, primeiramente os índios e depois os negros trazidos da Africa. Portando, sendo a maioria da população escrava, o interesse em melhorar a qualidade de vida e desenvolver as pequenas cidades que foram sendo criadas era mínimo, e quando as primeiras industrializações começaram a aparecer na Europa, ninguém se interessou em trazelas para cá, já que o esquema de exploração escravista funcionava muito melhor, para quem estava no comando, é claro.
O interesse na industrialização apareceu apenas quando a família real portuguesa veio para o Brasil, e começaram a pensar em melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento das cidades aonde agora passariam a