A Nova Psicologia
I. Hermann Ebbinghaus foi responsável pelos estudos sobre a aprendizagem e a memória. Ele desejava aplicar o método experimental aos processos mentais superiores. Foi o pioneiro, dado que o eminente psicólogo Wundt dissera que tal estudo era impossível. Seus estudos duraram um período de cinco anos utilizando a si mesmo como objeto. Para a medida básica da aprendizagem ele adaptou uma técnica dos associacionistas, que destacava o princípio da freqüência de associações como condição da recordação. Ele raciocinou que a dificuldade do material de aprendizagem poderia ser medida pela contagem do número de repetições necessárias para que se conseguisse uma perfeita reprodução desse material. Ebbinghaus foi de grande importância para o estudo da aprendizagem, da memória e da psicologia experimental, ampliando seu alcance. Suas pesquisas conferiram objetividade, quantificação e experimentação ao estudo da aprendizagem.
II. Georg Elias Müller, fisiologista e filósofo, sugeriu que um conjunto de fenômenos mentais, tais como prontidão, hesitação e dúvida, tem influencia definitiva sobre a aprendizagem. Müller foi o primeiro a propor e a demonstrar no laboratório a teoria do esquecimento por interferência, a seu ver o esquecimento era menos uma função da decadência da memória ao longo do tempo do que da interferência de novos dados na recordação da aprendizagem anterior. Uma grande contribuição para a psicologia foi o desenvolvimento do tambor da memória, um tambor giratório que permite a apresentação uniforme do material a ser aprendido. Hoje muito usado nos laboratórios, esse aparelho é significativo por ter aumentado a precisão da objetividade da pesquisa sobre a aprendizagem e memória.
III. Franz Brentano, filósofo, afirmou que o objeto de estudo próprio da psicologia é a atividade mental, o ato mental de ver por exemplo, em vez do conteúdo mental daquilo que é visto. Baseia-se na observação sistemática. Brentano foi um dos mais importantes