a nova psicologia
Só uma pessoa muito bem versada em fisiologia e filosofia contemporâneas poderia estabelecer o primeiro laboratório de psicologia. Para conseguir o que queria, Wilhelm Wundt teve que cortar qualquer laço com a velha filosofia mental e dar total ênfase à nova psicologia. No início de sua carreira, Wundt optou pela medicina. Isso o levou a estudar anatomia, fisiologia, física e química. Logo depois resolveu desfocar a medicina e focar na fisiologia. Durante pesquisas na área, Wundt começou a conceber uma psicologia que fosse experimental e independente. Escreveu o livro Contribuições Para a Teoria da Percepção Sensorial, onde além de descrever seus próprios experimentos originais, ele exprimiu seus pontos de vista acerca dos métodos da nova psicologia e utilizou o termo “psicologia experimental” pela primeira vez. Ele foi também o primeiro a propor um curso de psicologia fisiológica. A partir das palestras em torno do curso, fez-se uma nova obra intitulada como Princípios da Psicologia Fisiológica, onde estabeleceu a psicologia como ciência de laboratório, com suas propostas e métodos de experimentação. Mas a fase mais importante de Wundt começou em 1875 quando virou professor de filosofia, montou seu próprio laboratório e fundou a revista Estudos Filosóficos, que posteriormente seria renomeada para Estudos Psicológicos. Com todo o sucesso que estava fazendo, Wundt ganhou discípulos, e através desses, o seu laboratório exerceu uma grande influência sobre o desenvolvimento da psicologia moderna. Todos esses alunos que o seguiram vieram a formar a primeira escola do pensamento no âmbito da psicologia. Além de todos os campos que Wundt influenciou com a sua teoria, um bem abordado por ele foi a criação de uma psicologia social que tinha a ver com vários estágios do desenvolvimento mental. A sua obra Psicologia dos Povos teve uma grande importância, pois ela foi o marco para dividir a nova ciência da psicologia em duas partes: a experimental e a