A nova politica e a Idade Moderna
O primeiro é que as instituições – antes sólidas – que representavam interesses perdem, precisamente, sua solidez. É verdade que os cientistas políticos insistem na importância de termos partidos fortes, representativos, disciplinados, bem definidos. Mas penso que, embora esses devam continuar existindo, essa solidez encaminha-se para o passado. Eles se conservarão peças importantes no sistema político, mas terão cada vez mais que repartir espaço com outros atores. O mesmo vale para os sindicatos. Porque a novidade é que novos traços indenitários foram surgindo, crescendo e ocupando lugar. E a característica – eis o segundo resultado – desses novos traços é que eles não podem ser reduzidos ao esquema dos interesses.
Os elementos que ganham força na nova política
Outros elos sociais, mais leves, até mesmo mais fracos, mais montados em algo ambíguo, que ainda não sabemos em que medida chamar de ideal, em que medida chamar de desejo.
Como seria a nova prática política
Seria uma sociedade baseada na abertura dos indivíduos, permitindo as várias identidades dos seres fluírem e não apenas se personificarem em uma somente. Os “interesses” permaneceriam, mas com menos influência e nos tornaríamos mais “pensantes”, chegando a situações conflitantes do ser, como no exemplo do homossexual “assumido”, líder de partido de extrema-direita e católico ou evangélico.
Idade Moderna
O início da Idade Moderna, estabelecido pelos historiadores franceses, começou com a tomada de Constantinopla em 29 de maio de 1453 e seu término com a Revolução Francesa em 14 de Julho de 1789. Apesar do o ocorrido em Constantinopla ser o evento “mais aceito”, não é o único. Existem outras datas como a conquista de Ceuta, em 1415, a viagem de Cristóvão Colombo em 1492, entre outros. A dificuldade de delimitação cronológica se deve as divergências da interpretação quanto à evolução do sistema capitalista.
O Feudalismo foi o sistema político,