A Nova Ortografia
1. Breve Panorâmica Histórica da Ortografia Portuguesa
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Primeira Etapa: a Revolução Ortográfica Republicana de 1911
Segunda Etapa: Primeiro Acordo Ortográfico de 1931, entre o Brasil e Portugal
Terceira Etapa: A Revisão Ortográfica de 1943-1945
Quarta Etapa: Modificações de 1971, 1973 e 1975
Quinta Etapa: da Tentativa de Acordo de 1986 ao Novo Acordo Ortográfico de
1990
Sexta Etapa: O Novo Acordo Ortográfico
2. A Nova Ortografia
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1. Alfabeto
2. Emprego de minúsculas e maiúsculas
3. Acentuação gráfica
4. As grafias duplas
5. Supressão de consoantes mudas ou não articuladas
6. a Extinção do Trema
7. Hifenação
3. Críticas à Nova Ortografia
Conclusões
Referências Bibliográficas
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Introdução
Neste diaporama abordaremos a problemática do Novo Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa, na perspetiva da evolução ortográfica do Português, passando brevemente em revista as revisões ortográficas, as tentativas de unificação e de simplificação ortográficas, os acordos e desacordos que, desde a instauração da República até aos nossos dias, se têm produzido.
Enfim, enunciaremos as principais mudanças ocorridas na nova ortografia e as críticas que as mesmas têm suscitado.
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A língua de Camões, a última flor de Lácio, a doce língua Portuguesa, foi-se espalhando pelo mundo desde os séculos XV e XVI, acompanhando o passo da construção do
Império Português, que se foi progressiva e metodicamente construindo, dos Açores ao
Japão e à China, pelo meio ficando percorrida toda a costa africana e achado o Brasil.
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Podemos definir o século XVI, como o Século de Ouro
Português e, consequentemente, o Século de Ouro da Língua
Portuguesa que, então, com cerca de um milhão de falantes, foi levada para todos os cantos do mundo pelos navegadores, guerreiros, mercadores, marinheiros, missionários, etc., tornando-se língua franca, ocupando, nessa altura, o lugar que hoje tem o inglês, o de língua hiper-central, na galáxia das línguas do mundo. Impunha-se,