A nova logica das organizações
A velocidade da mudança do mundo globalizado está conduzindo a um sentido de emergência à adaptabilidade das organizações, para que sobrevivam no novo ambiente de negócios. Desde que o enfoque sistêmico substituiu os princípios universais clássicos e cartesianos, está havendo uma nova abordagem e uma nova visão do futuro. Estão surgindo novas tendências organizacionais no mundo moderno.
Segundo o autor, a nova lógica apoia-se sobre três princípios:
• O princípio da simplicidade: não consiste em dizer: é necessário ser simples; antes, a melhor resposta para a complexidade das relações humanas de que toda empresa precisa é a simplicidade da organização. A organização científica do trabalho concebia que o pensamento organizacional era impulsionado pelas estruturas e procedimentos. Na prática, estruturas e procedimentos não permitem responder à complexidade, tendendo a cristalizar em complicação. Vem então o chavão: para que facilitar quando se pode complicar. Segundo a filosofia organizacional predominante no século XX, a organização é a arte, ainda que ultrapassada, de fazer grandes coisas ainda que com homens medíocres. A nova filosofia deve ser: profissionalizai os homens ao invés de sofisticar estruturas e procedimentos. Sendo assim, a tendência é as organizações possuírem estruturas básicas e um número de funcionários extremamente reduzido.
• O princípio da autonomia: se é o espírito do operador que deve responder ao problema, é necessário que este operador tenha a liberdade e a responsabilidade de agir. Dentro deste princípio, entram conceitos como delegação e descentralização. Unidades operacionais fortes devem possuir inteira liberdade de decisão. A autonomia é um princípio fundamental da organização, destinado a assegurar a melhor eficácia e que se impõe na nossa economia pós-industrial. Quando a organização faz uso deste princípio, três grandes problemas são minimizados: o do cliente, da profissão e do espírito da